Uma punção-biópsia prostática consiste em retirar alguns fragmentos de tecido prostático com uma agulha previamente introduzida no reto sob controlo ecográfico. A biópsia é precedida de uma avaliação ecográfica. Esta punção-biópsia, pode na maioria dos casos, permitir conhecer a natureza de uma imagem sobre a qual temos dúvidas evitando ao mesmo tempo uma operação. O sucesso do exame é condicionado pela qualidade do material colhido.
Durante o exame
A cooperação do cliente é essencial: contribuirá para a rapidez da biópsia e diminuirá os riscos de dor e de complicações. O cliente deve permanecer imóvel durante o exame. Um tratamento antibiótico ser-lhe-á prescrito antes do exame. Um pequeno clister retal é aconselhado no dia do exame.
A punção-biópsia desenrola-se da seguinte maneira:
1) A introdução de uma sonda no reto.
2) Vários fragmentos serão retirados.
A duração do exame varia em função do número de fragmentos e da sua qualidade.
Quais são as complicações ligadas à biópsia?
Uma hemorragia retal é rara, pode necessitar de uma compressão retal durante alguns minutos.
A infecção prostática na sequência do exame é excepcional se o tratamento antibiótico preventivo for respeitado. Expõe no entanto o risco de septicemia (como para qualquer infeção profunda) e deve ser objeto de um tratamento específico o mais depressa possível no caso de aparecimento de uma febre após a biópsia. A região perineal pode ser sensível durante algumas horas; um analgésico simples pode ser ministrado pelo seu médico. A urina ou as fezes podem ser matizadas de sangue, após uma biópsia prostática isto é normal. A presença de sangue no esperma é igualmente possível, sem nenhuma gravidade, e pode durar várias semanas.