Permite estudar o relevo mucoso do esófago, a regularidade das suas paredes e a sua motilidade. 
O cliente ingere uma solução contendo contraste radiopaco, sendo acompanhada a progressão do contraste ao longo do esófago sob controlo radioscópico através de uma intensificação da imagem.
A grande motilidade do esófago obriga à obtenção de imagens seriadas. 
É um exame indolor. 
Algumas pessoas referem que o contraste não tem um sabor muito agradável.

Semelhante ao esofágico, mas sendo necessária a ingestão de maior quantidade de contraste e algumas mudanças de posição do paciente.

Praticamente igual ao esófaco-gástrico, mas permitindo também o estudo do duodeno.
O trânsito esófago-gastro-duodenal serve para detetar lesões do esófago, estômago ou na parte superior do intestino delgado.
Pode ser útil para determinar a origem de alguns sintomas. 
Este exame permite diagnosticar eventuais lesões ou controlar os resultados de uma intervenção cirúrgica.

Durante o exame:

Um produto opaco aos raios X, é administrado oralmente (sulfato de bário ou produto de contraste hidrossolúvel). Estes agentes de contraste permitem estudar o tubo digestivo superior.
Durante o exame o cliente ficará por vezes de pé ou deitado sobre a mesa de exame de acordo com a região a estudar. 
A duração do exame é de cerca de 15 minutos.

Riscos

Raramente poderá ocorrer uma reação alérgica ao produto de contraste absorvido.

Preparação:

É necessário estar em jejum durante as oito horas que precedem o exame.

Consiste na avaliação do intestino delgado após o seu preenchimento com o produto de contraste. Permite a avaliação da mucosa, do calibre e da motilidade intestinal. É um exame com muito interesse, nomeadamente para o estudo de doenças inflamatórias do intestino (ex: doença de Crohn). 

Pode ser feito através da ingestão de uma papa de contraste ou então através da introdução de uma sonda nasogástrica que progride até ao duodeno e através da qual se administra o contraste. A esta técnica chama-se enteróclise.

O clister opaco é um exame para diagnóstico de doenças do intestino grosso, que utiliza a técnica de “raio x” e um meio de contraste (o bário), colocado no cólon através do ânus, para tornar a parede do intestino e do recto mais visível através da radiação. 
Este método de representação radiográfica teve, durante muitos anos, um papel fundamental na visualização da estrutura desta porção do tubo digestivo e no diagnóstico de doenças que o afetam. Ultimamente o clister opaco tem diminuído a sua importância em favor da colonoscopia.

Quais são as indicações para a sua realização?

O clister opaco está particularmente indicado nas doenças inflamatórias crónicas do intestino grosso, que resultam numa elasticidade reduzida da sua parede. Neste caso o clister opaco complementa a colonoscopia no fornecimento de dados sobre a propagação da inflamação e possíveis complicações, como por exemplo abcessos, pólipos, tumores ou fístulas no cólon e recto. 
Este exame também pode fornecer informação valiosa na dilatação do cólon, diverticulose, síndroma do cólon irritável, e qualquer outra alteração da estrutura da parede do intestino grosso.

Como se realiza um clister opaco?

Primeiro é injetado um meio de contraste rico em bário através de um cateter introduzido no recto, que se deposita nas paredes do intestino. Durante este procedimento é normal ter a sensação de desconforto abdominal. 
De seguida, a máquina de “raio x” é colocada em frente ao paciente e as imagens são obtidas pela exposição das estruturas internas à radiação, evidenciadas pela diferença de contraste ao longo da parede do intestino. 
Este exame pode demorar entre 15 minutos a uma hora, dependendo do problema a ser estudado e da anatomia particular do intestino do cliente.

De que forma posso preparar-me para o exame?

Para se obter o maior número de informações radiográficas é muito importante uma boa limpeza do intestino. Para isso, no dia anterior ao exame apenas poderá beber líquidos, deverá tomar um frasco de “X-Prep” e fazer dois clisteres de limpeza (a preparação detalhada será entregue ao paciente no ato de marcação do exame).